sábado, 9 de outubro de 2010

Radiodifusão

Na noite de hoje, participei do programa de Rádio da ASPE (Associação Santacruzense de Poetas e Escritores), entidade que há dez anos incentiva a literatura e sua produção na cidade de Santa Cruz/RN. Foi uma sublime experiência participar de um programa de rádio, e é interessante notar que a Radiodifusão está mais viva do que nunca, pois observamos que algumas vezes tecnologias novas vão substituindo as mais antigas, principalmente na era em que vivemos, o vinil foi sepultado pelo CD, mas as rádios se mantém firmes e fortes, competindo com outras mídias, como a TV e a própria internet.

Muito provavelmente, isso só é possível devido a interação que ocorre entre o locutor de rádio e os ouvintes que lembra bastante uma conversa, regada a muita música, onde as palavras do locutor provocam reações nos ouvintes que não retornam para o locutor, transformando-a em um monólogo. Confesso que nunca fui um assíduo ouvinte da rádio, mas admiro por demais este importantíssimo meio de comunicação, que tem a capacidade de propiciar agradáveis horas de lazer e diversão a todos os seus ouvintes.

Um fato interesante é que antes do surgimento da Televisão, as novelas eram todas feitas para o rádio, e diversos atores hoje consagrados começaram suas carreiras neste tipo de trabalho, agora imagine como não deve ser difícil passar emoções através da voz, a rádio comunitária Santa Rita deveria desenvolver um trabalho nesse sentido, para quem sabe produzir pequenas novelas resgatando assim o gênero.

Forte abraço e até amanhã...

Um comentário:

GRANGEIRO disse...

Verdade João,a Radiodifusão, sempre foi o mecanismo de comunicação mais aceito no Brasil. Pena, que ele vem sendo mantido em "mãos erradas" e fazendo comunicação em prol de determinados setores e oligarquias. Mas, concordo com você quanto a utilidade deste meio de comunicação. Sim, as novelas via Rádio... ainda menino me lembro de como funcionavam.